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Foto do escritorDircélio Timóteo

Mulheres que marcaram a história

Você sabia que há não muito tempo as mulheres não podiam participar de competições de esporte? Ou votar e trabalhar fora de casa? Por muito tempo foi atribuído à mulher um papel exclusivo para o cuidado dos filhos e da casa. Ainda há um longo caminho para que se possa considerar a sociedade igualitária em relação ao gênero, mas muito já mudou graças aos esforços e feitos de mulheres no mundo todo em diferentes épocas.


Então, hoje, vamos nos inspirar na história e no legado de mulheres incríveis que marcaram a história do mundo com seus grandes feitos e, quem sabe, num futuro não tão distante, outras pesquisadoras, cientistas, professoras, atrizes, jornalistas, presidentas, cantoras, atletas, rainhas, astronautas, advogadas e médicas surjam para entrar para a história.


KATHRINE SWITZER

Ela abriu caminho para uma cultura diferente no dia 17 de abril de 1967, uma data que mudou a história do esporte. Decidida a ser protagonista de sua própria vida, ela escolheu a corrida como esporte quando foi aceita no curso de jornalismo da Universidade de Syracuse.


Anos antes de se tornar ícone feminino no mundo da corrida, Kathrine teve sua trajetória definida por um conselho de seu pai. Prestes a entrar no ensino médio, ela contou ao pai que cogitava a ideia de ser cheerleader na escola.


“Nunca me esquecerei desse dia. Meu pai me olhou nos olhos e disse: ‘Você não quer ser uma cheerleader. Torcedores torcem por outras pessoas. Você quer é que torçam por você. A vida é participar, não assistir’”, lembrou.


Kathrine Switzer foi a primeira mulher a correr a Maratona de Boston mesmo após tentativa de ser impedida pelos organizadores.



LEILA DINIZ

Em plena ditadura militar, Leila era defensora do amor livre e da emancipação feminina. Foi pioneira em usar biquíni na praia durante a gravidez e abriu caminho para que esse tabu fosse desmistificado. Aos 20 e poucos anos, era uma das maiores musas da televisão brasileira e também a que mais falava sobre sexo abertamente. Morreu aos 27, em um acidente aéreo. Ela voltava de uma viagem à Austrália e sua filha tinha apenas 7 meses na época.


HEBE CAMARGO

Eterna rainha da televisão nacional, Hebe esteve ao lado de Assis Chateaubriand no nascimento da Rede Tupi, a primeira emissora brasileira de TV. Na época, ela esteve à frente do primeiro programa feminino lançado aqui no Brasil, intitulado O Mundo é das Mulheres. Trabalhou até o fim da vida e faleceu em 2012, aos 83 anos, por causa de um câncer


ANNIE LUMPKINS

A mais jovem ativista dos EUA pelo direito ao voto feminino, entrou para a lista das mulheres que mais mudaram a história.


Além da luta pelo direito ao voto feminino, Annie Lumpkins também era integrante do Freedom Riders (ativistas pelos direitos dos negros nos EUA). Aos 18 anos circulou num ônibus no sul dos EUA desafiando as leis de Jim Crow, colocando seus corpos e suas vidas em risco por justiça racial.


Sua coragem, seus medos e as escolhas feitas foram enfrentadas bravamente por todas essas pessoas que atravessaram a história como uma corrente elétrica. A saga dos 'viajantes da liberdade' é uma história quase inacreditável e improvável. Ao longo de seis meses, quatrocentos e cinquenta Cavaleiros da Liberdade se intercalaram nessa viagem, expandindo os limites da dissidência e preparando terreno para os anos de 1963 e suas manifestações históricas pelos Direitos Civis nos EUA.


JOANA D'ARC

Era uma garota pobre e analfabeta de 17 anos quando decidiu salvar a França dos ingleses. Sem nenhum conhecimento militar, convenceu na base da fé um pequeno grupo de soldados a acompanhá-la. A camponesa obteve o que parecia impossível: seu próprio exército, de cerca de 7 mil homens, e a autorização real para marchar até Orleans (a 130 km de Paris) e livrá-la do cerco inglês. Apesar de seus triunfos, foi condenada à morte na fogueira.


CARMEN MIRANDA

Nome artístico de Maria do Carmo Miranda da Cunha. Ela nasceu em Portugal por acaso, mas chegou ao Brasil com apenas um ano de idade e veio a se transformar num dos maiores símbolos do país. Foi responsável por colocar o Brasil no mapa do showbiz internacional e chegou a ser a mulher mais bem paga dos EUA, em meados dos anos 1940. Também foi responsável por alavancar o tropicalismo, o mais importante movimento cultural da história do Brasil.


HIPÁTIA DE ALEXANDRIA

Hipátia foi matemática, astrônoma e uma das mais importantes pensadoras da Antiguidade. Acabou sendo brutalmente morta por cristãos, acusada de bruxaria. É considerada a última intelectual de destaque da Alexandria, centro da cultura grega no mundo helenístico.

ADA LOVELACE

Ela é considerada a primeira programadora do mundo, muito antes da nossa ideia atual de computador pessoal existir. Nasceu em 1815, no Reino Unido, e era filha de Lorde Byron, a única filha legítima do escritor com sua esposa Anne Isabella. Cresceu em um ambiente de lógica e de estudos matemáticos e logo seus talentos com os números a aproximaram do inventor Charles Babbage. Os estudos dos dois permaneceram quase esquecidos, até que as anotações de Lovelace foram republicadas e se tornaram essenciais para inspirar o trabalho de Alan Turing sobre os primeiros computadores modernos na década de 1940.

AMELIA MARY EARHART

Pioneira na aviação dos Estados Unidos, autora e defensora dos direitos das mulheres. Earhart foi a primeira mulher a receber a "The Distinguished Flying Cross", condecoração dada por ter sido a primeira mulher a voar sozinha sobre o Oceano Atlântico em 1928.

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