Foto: Reprodução
A Fiocruz recebeu o registro da vacina 100% brasileira contra a Covid-19 e é oficialmente a primeira instituição do Brasil capacitada a produzir imunizante com insumos nacionais. A decisão era o último passo que faltava para que a vacina brasileira fosse produzida e entregue ao Ministério da Saúde a fim de ser distribuída à população como parte da maior campanha de vacinação da história do país.
Mas o resultado é fruto de esforços do Governo do Brasil que começaram ainda em 2020, assim que a crise sanitária causada pela Covid-19 teve início. Desde setembro de 2020, quando iniciou o processo para a transferência de tecnologia da produção de vacinas da AstraZeneca para a Fiocruz, o Governo Federal adota medidas para garantir a vacina 100% brasileira, que agora é uma realidade. Em maio de 2021, mais de R$ 1,9 bilhão em recursos federais foram investidos para a encomenda de transferência de tecnologia e produção nacional do Ingrediente Farmacêutico Ativo.
Em junho do ano passado a Fiocruz, o Ministério da Saúde e a farmacêutica AstraZeneca assinaram o contrato de transferência de tecnologia que permitiu a fabricação no Brasil, pela Fiocruz, do IFA para a vacina contra a Covid-19 desenvolvida na Oxford.
Durante a cerimônia, o Presidente Jair Bolsonaro falou da importância do imunizante nacional: “Isso é um grande passo que o Brasil dá, passa a produzir o IFA e, brevemente, nós podemos até estar exportando essa vacina, porque o mundo todo só estará seguro depois que grande parte ou quase a totalidade da população mundial tiver sido imunizada”.
Agora em janeiro de 2022, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) permitiu a alteração no registro da vacina Covid-19 (recombinante), que solicitou a inclusão da Fundação também como produtora do IFA.
Enquanto aguardava a decisão da Anvisa, a Fiocruz iniciou a produção nacional ainda em julho de 2021, após a assinatura do contrato com a AstraZeneca e a contratação de milhões de doses de imunizantes por parte do Governo Federal. Diversas amostras de testes foram enviadas para serem avaliadas pela agência reguladora.
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